quarta-feira, 31 de agosto de 2011

DESAFIO LITERÁRIO - AGOSTO (LIVRO 2)

DOM CASMURRO


Machado de Assis


Editota Klick

250 páginas



Mais um que não me lembro se já tinha lido. Mas agora faço uma leitura consciente. O livro conta a estória de Bentinho, que foi parar num seminário devido a promessa de sua mãe. Como ele mesmo diz, sua vida começa no dia em que escuta uma conversa sobre a ida dele para o seminário, é quando ele se dá conta que está apaixonado por sua melhor amiga e vizinha, Capitu. Na maior parte do livro, Bentinho tenta um meio de se ver livre do seminário e voltar para sua Capitu. Apesar da promessa dela que só se casaria com ele, a insegurança sempre atormenta a sua cabeça. Ele faz várias referências a peça Otelo de Shakespeare, o ardiloso Iago e o pobre Otelo que é comandado por seu ciume. Enfim, acho que a fama da Capitu é injusta. Da estória acho que não devo contar mais que isso, em respeito aos que ainda vão ler. E sem dúvida, vale a pena. O autor escreve de maneira inteligente, um texto com humor e uma pitada de ironia. O livro descreve bem a vida no Rio nos anos de 1850, seus bairros e os costumes das pessoas comuns.








terça-feira, 30 de agosto de 2011

DESAFIO LITERÁRIO - AGOSTO (LIVRO 1)



MEMÓRIAS DE UM SARGENTO DE MILÍCIAS

Manuel A. de Almeida


Klick Editora

158 páginas


Ao fazer minhas escolhas de livros para esse mês, escolhi títulos que sempre ouço falar mas, se tinha lido me esqueci. Na época do meu vestibular, literatura brasileira clássica era obrigatória, mas já não era minha preferência. Depois, com tempo curto e sem necessidade profissional para tal leitura, acabei optando por outros gêneros. Leitura sempre foi meu principal lazer. Então, fiquei na minha zona de conforto e graças ao Desafio Literário, este ano estou ousando novos autores. O livro de Manuel Antônio de Almeida se passa num Rio antigo. Como ele mesmo começa o livro: " Era no tempo do rei." E conta a vida de um menino: Leonardo. Leonardo teve uma infância atribulada por conta das brigas de seus pais. Acaba sendo criado por seu padrinho, um barbeiro de sua rua. Pessoa incapaz de ver as falhas de educação do menino. Sua madrinha também ajuda na super proteção a Leonardo. Confesso que não simpatizei em nada com ele. Enfim, a estória se desenvolve com ele já rapaz, sem nunca deixar de aprontar. Mas o melhor do livro é como foi contado. As descrições dos costumes da época e dos personagens são muito bons. O uso das gírias daquele tempo dificulta um pouco a compreensão. Gostei do livro mas, da pra sentir porque é uma tarefa difícil para novos leitores.