terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Ao Ponto - Anthony Bourdain


DESAFIO LITERÁRIO – JANEIRO 2012

AO PONTO

Anthony Bourdain

Companhia das Letras

323 Páginas


Qualifico a capa com elegante. Um fogão com uma panela ao fogo com um cozinheiro desfocado ao fundo. Acho que foi isso que eu senti, fora os poucos episódios do programa dele que assisti na TV, não sabia nada dele.
O livro é sobre culinária, mas o começo é mais geral, começando sobre a vida dele. Seus muitos erros e uma visão bem madura de alguém que cresceu. Do meio em diante fala basicamente sobre os mais famosos restaurantes do mundo.
Na verdade esse livro foi escolhido por estar na estante me olhando já faz algum tempo, e porque não já que era o tema do mês? Mas foi uma grata surpresa, não me arrependo da escolha.
A leitura foi fácil, a primeira metade foi excelente, daria quatro estrelas por ela. Ele é inteligente e sarcástico, liquidou com vários de maneira divertida. Desenvolveu essa parte do livro com paixão, adorei essa leitura.
A outra metade não foi tão empolgante, fala sobre diversos restaurantes, e foi maçante.
Mas, pelo começo do livro onde fala de sua triste relação com as drogas, e suas conseqüências, acho que o livro vale à pena. Darei três estrelas “plus”.

Aprendiz de cozinheiro - Bob Spitz

DESAFIO LITERÁRIO – JANEIRO 2012

APRENDIZ DE COZINHEIRO

Bob Spitz

Jorge Zahar Editor Ltda

358 Páginas

Gostei da capa, criativa e divertida. Além do título e autor, também está escrito “ Separar, viajar e ... cozinhar na França e na Itália”, abaixo do nome do autor tem “ autor do best-seller: The Beatles”. Desta forma a capa não deixa nenhuma dúvida quanto ao assunto do livro, uma viagem culinária e como não podia deixar de ser, gastronômica.
Acho uma combinação ótima, sempre que viajo gosto de conhecer os pratos típicos do lugar. Ainda não participei de cursos de culinárias, mas não descarto tal idéia.
A leitura foi fácil, ele realmente escreve bem, não foi enfadonha. Acho que o ponto negativo foi mesmo o personagem em si. Acho que o tema poderia dar um livro excelente, mas não foi isso que aconteceu. Na capa fala em separação, assunto que foi delicadamente evitado. Assim como, o “namoro” com Carolyn, alguém conta para ele que ela nunca esteve a fim... Faltou o comprometimento, está certo que o livro é sobre culinária, mas deveria contar uma aventura, e o Bob peneirou suas emoções e acontecimentos neste caminho. Ficou insosso. Achei Bob um chato.
Nem tudo foi ruim, gostei das descrições dos lugares e receitas. O melhor momento foi, sem dúvida, A Torre dos Guelfos, na cidadezinha de Figline Valdarno onde ele encontra o chef Cláudio Piantini que ensina a cozinhar com amor e paixão. Foi um bom livro, mas por não ter sentido a paixão de Bob ao contar sua história ele ficará com 3 estrelinhas, na categoria “gostei”.